Medial Epicondyle Frx of the Humerus

– See:
– Pediatric Elbow Injuries
– distal humeral physeal separation
– lateral condyle frx, pediatric
– supracondylar frx of humerus

– Discussion:
– terceiro frx de cotovelo pediátrico mais comum (5-10%) (atrás das fraturas supracondilianas e laterais do côndilo);
– mais comum entre as idades de 9 e 14 anos;
– mecanismo de lesão é a deformação valgizante da articulação, produzindo tração no epicôndilo medial através dos músculos flexores;
– frx é geralmente extra-articular;
– cerca de metade dos casos estão associados com deslocamento do cotovelo;
– a outra metade dos casos são geralmente de natureza leve;
– anatomia do epicôndilo medial:
– epicôndilo medial do úmero aparece com cerca de cinco anos de idade &- une-se com a diáfise umeral entre 18 e 20 anos de idade;
– epicôndilo medial é a apófise & não contribui para o crescimento longitudinal do úmero;
– a apófise é normalmente separada da metáfise umeral;
– note que a apófise pode normalmente aparecer fragmentada dando a falsa aparência de uma fratura;
– músculos flexores do antebraço têm origem no côndilo humeral medial, assim como o ligamento colateral medial;
– o nervo ulnar corre no sulco no aspecto posterior deste epicôndilo;
– diff dx:
– osteocondrose do epicôndilo medial:
– frx do côndilo medial
– porque o troquilo não ossifica até os 8 anos de idade, frx do côndilo medial pode ser confundido com frx do epicôndilo medial;
– isto é especialmente verdadeiro se houver dor significativa, inchaço e instabilidade (mas sem luxação);
– considere a RM se o diagnóstico estiver em questão;
– Radiografias:
– obter radiografias oblíquas internas para se obter uma visão mais precisa do deslocamento;
– referências:
– Quão deslocadas são as fraturas “não deslocadas” do epicôndilo humeral medial em crianças? Resultados de uma análise tridimensional de tomografia computadorizada.
– Confiabilidade das Radiografias Internas do Cotovelo Oblíquo para Medição do Deslocamento das Fraturas do Epicôndilo Medial do úmero: Estudo Cadavérico
– A Vista Axial Distal do Êpice Humeral: Avaliação do deslocamento nas fraturas do epicôndilo medial

– Tratamento não operatório:
– frx minimamente deslocado pode ser facilmente tratado c/ flexão do cotovelo e posição neutra (ou pronação) por 3 semanas;
– mesmo frxs levemente deslocados terão bons resultados c/ é por união fibrosa;

– Tratamento operatório:
– indicações de cirurgia:
– deslocamento do fragmento preso c/ na articulação que impede a redução;
– deslocamento superior a 5 mm é uma indicação para cirurgia (c/ deslocamento mais significativo haverá encurtamento da massa flexora);
– presença de neuropatia ulnar;
– instabilidade valgus como documentado pelo teste de estresse gravitacional (mais importante no braço dominante);
– considerações técnicas:
– nervo ulnar é identificado e protegido durante a exposição;
– fios K são usados em crianças pequenas, onde como parafusos são usados em adolescentes;
– massa do pronador flexor e periósteo são reparados com suturas.
– resultados:
– Farsetti P, et al., os autores analisaram os resultados funcionais e radiográficos do Rx não cirúrgico e cirúrgico;
– 42 pacientes c/ deslocamento de >5 mm com idade média de 12 anos foram analisados com idade média de 45 anos;
– grupo I (19 pacientes):
– fratura tinha sido tratada com gesso de braço longo sem redução do epicôndilo medial deslocado;
– de acordo com uma escala de classificação funcional, houve 16 bons e três resultados justos no grupo I;
– grupo II (17 pacientes):
– ORIF com fios de K ou com um caracol T tinha sido realizado;
– houve 15 bons e dois resultados justos no grupo II;
– grupo III (6 pacientes):
– fragmento epicondilar havia sido excisado com sutura de recolocação dos tendões e do MCL;
– todos os pacientes, com exceção de 2, tiveram pseudartrose do fragmento nas radiografias de acompanhamento, mas todos tiveram um resultado normal no teste de tensão valgizante do cotovelo;
– a ROM do cotovelo estava normal ou minimamente diminuída, e a força de preensão da mão ipsilateral estava normal;
– todos os pacientes tiveram união do epicôndilo medial, c/ deformidades de raios X do epicôndilo medial, mas os resultados f(x) foram semelhantes aos dos pacientes do grupo I;
– os pacientes do grupo III tiveram quatro resultados pobres e dois resultados justos;
– 4 pacientes apresentaram dor constante no cotovelo e parestesias na distribuição do nervo ulnar;
– 1 pt teve uma ROM restrita do cotovelo, 4 pacientes tiveram um cotovelo instável e três pacientes tiveram força de preensão diminuída da mão ipsilateral;
– rx nãoop rx de frx isolado do epicôndilo medial c/ 5 – 15 mm de deslocamento produziram bons resultados a longo prazo semelhantes aos obtidos c/ ORIF;
– a não união do fragmento epicondilar que estava presente na maioria dos pacientes que haviam sido tratados apenas com gesso não afetou negativamente os resultados funcionais;
– a excisão cirúrgica do fragmento epicondilar medial deve ser evitada porque os resultados a longo prazo são pobres;
– ref: Resultados a longo prazo do tratamento das fraturas do epicôndilo umeral medial em crianças.
– Kamath, et al.:
– tratamento operatório teve maior taxa de união óssea do que o tratamento não operatório, mas também esteve associado a maiores taxas de dor (15% vs. 8,7%) e sintomas do nervo ulnar (4,5% vs. 2,5%)
– referências:
– Tratamento operatório versus não operatório das fraturas do epicôndilo medial pediátrico: revisão sistemática
– Fraturas do Epicôndilo Medial em Crianças: Decisões Clínicas na Face da Incerteza

Deslocamento do cotovelo com avulsão do epicôndilo medial do úmero.
Tratamento das fraturas do epicôndilo medial do úmero.
Gerenciamento das fraturas do epicôndilo medial gravemente deslocadas.
Tratamento cirúrgico das fraturas do epicôndilo medial em crianças.
Fratura do cotovelo epicôndilo medial em crianças. Seguimento de 35 anos de 56 casos não reduzidos.
Deformidade após fixação interna da separação da fratura do epicôndilo medial do úmero.
Fractura do epicôndilo medial do úmero sem luxação associada do cotovelo em crianças
Tratamento da fratura do epicôndilo medial sem luxação associada do cotovelo em crianças mais velhas e adolescentes

– Exemplo de caso:

– após a redução fechada, a fratura do epicôndilo medial é classificada com relação ao deslocamento;
– se deslocou < 5 mm e não se move com o teste de tensão valgizante suave, então o tratamento fechado continuado é indicado;
– o ORIF do frx é indicado para deslocamento > 10 mm, instabilidade valgus grave (sugerida pelo teste de estresse gravitacional positivo), sx do nervo ulnar associado, ou encarceramento do frag c/ articulação ulnoumeral;

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