Os Gregos – Oráculo de Delfos

O Oráculo de Delfos do documentário Os Gregos

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De volta a 1400 a.C., o Oráculo de Delfos era o santuário mais importante de toda a Grécia, e em teoria todos os Gregos respeitavam a sua independência. Construído em torno de uma fonte sagrada, Delfos era considerado o omphalos – o centro (literalmente umbigo) do mundo.

Pessoas vindas de toda a Grécia e de além para ter suas perguntas sobre o futuro respondidas pela pitânia, a sacerdotisa de Apolo. E suas respostas, geralmente crípticas, podiam determinar o curso de tudo, desde quando um agricultor plantava suas mudas, até quando um império declarava guerra.

Argumentos sobre a correta interpretação de um oráculo eram comuns, mas o oráculo estava sempre feliz em dar outra profecia se mais ouro fosse fornecido. Um bom exemplo é o famoso incidente antes da Batalha de Salamis quando a Pythia previu pela primeira vez a desgraça e depois previu que uma ‘parede de madeira’ (interpretada pelos atenienses para significar seus navios) os salvaria.

A falta de um dogma religioso rigoroso associado à adoração de deuses gregos também encorajou os estudiosos a se reunirem em Delfos, e se tornou um ponto focal para a investigação intelectual, bem como um ponto de encontro ocasional onde os rivais poderiam negociar.

Delphi tornou-se uma fantástica vitrine de tesouros artísticos e todos os estados gregos enviariam ricos presentes para manter o Oráculo do seu lado. Finalmente chegou ao fim no século IV d.C. quando uma Roma recém cristã proscreveu a sua profecia.

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