American Experience
The Pill and the Women’s Liberation Movement
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Na década após o lançamento da pílula, o contraceptivo oral deu às mulheres controle altamente eficaz sobre sua fertilidade. Em 1960, o “boom” do bebê estava tomando seu preço. As mães que tiveram quatro filhos quando tinham 25 anos ainda enfrentavam outros 15 a 20 anos férteis pela frente. As famílias em crescimento eram cercadas por pequenas casas, apertadas pelo aumento dos custos. “No final dos anos 50, a taxa de natalidade dos Estados Unidos estava ultrapassando a da Índia”, escreveu Betty Friedan em The Feminine Mystique, em 1963. Tanto homens como mulheres começavam a perguntar: “É só isto?”
Uma Era de Mudança
À medida que os anos 60 avançavam, o movimento de libertação das mulheres ganhava impulso ao lado dos movimentos de direitos civis e antiguerra. Foi uma época de mudanças tremendas, especialmente para as mulheres. Embora a cultura popular tivesse glorificado a imagem da dona de casa feliz, na realidade, um grande número de mulheres americanas trabalhava fora de casa. A taxa de emprego feminino tinha baixado depois da Segunda Guerra Mundial, mas em 1954 havia mais mulheres na força de trabalho do que durante o auge da guerra. A maioria das mulheres trabalhava em empregos de baixa remuneração como professoras, enfermeiras, garçonetes, secretárias ou operárias de fábrica. Embora a Lei dos Direitos Civis de 1964, que proibia a discriminação no emprego e na educação, tenha ajudado a possibilitar às mulheres o acesso a campos profissionais, a pílula também desempenhou um papel significativo. Com quase 100% de controle da fertilidade, as mulheres conseguiram adiar a gravidez ou o nascimento no espaço para seguir uma carreira ou um diploma que nunca tinha sido possível antes da pílula.
Liberdade para as mulheres
Uma geração anterior, Margaret Sanger e Katharine McCormick, as “mães” da pílula, tinham insistido que o controle feminino da contracepção era nada menos que uma condição prévia para a emancipação das mulheres. Como as mulheres carregavam desproporcionalmente o fardo da gravidez e da criação dos filhos, elas acreditavam que as mulheres deveriam ter um contraceptivo que elas controlassem sozinhas. Para alcançar seu objetivo, elas contaram com a ajuda de cientistas e médicos. Ao criar a pílula, as duas ativistas idosas deram início ao que um historiador chamou de “a mentalidade contraceptiva” – a crença no direito da mulher de controlar sua própria fertilidade.
Backlash Against the Pill
Após uma década no mercado, o medicamento milagroso que havia sido elogiado pelas mulheres como “libertador” e “revolucionário” passou a ser atacado pelas feministas. As audiências no Senado em 1970 chamaram a atenção da nação para os riscos da pílula para a saúde. Muitas mulheres ficaram furiosas. As feministas agora viam a pílula como mais um exemplo de controle patriarcal sobre a vida das mulheres. A desilusão das mulheres com a pílula foi introduzida na nova crítica feminista da sociedade americana. As mulheres começaram a fazer perguntas tais como: Porque é que o controlo da natalidade deve ser uma responsabilidade feminina? Porque é que os homens controlam a profissão médica e a indústria farmacêutica? Os interesses da saúde das mulheres sofrem como resultado? Para um número crescente de mulheres, a pílula foi uma prova positiva de que o pessoal era político.
Populações em curso
A controvérsia da pílula galvanizou as feministas para organizar e protestar contra o status quo na ciência e na medicina. Enquanto as mulheres se levantavam, falavam e se recusavam a ser participantes passivas em seus cuidados de saúde, elas conseguiram mudanças duradouras no sistema de saúde americano. No entanto, as questões em torno da pílula permanecem sem solução enquanto feministas e defensoras dos cuidados de saúde das mulheres debatem quem deve controlar a prevenção da gravidez.