Nikki Haley

Nikki Haley, nome original Nimrata Nikki Randhawa, (nascida em 20 de janeiro de 1972, Bamberg, Carolina do Sul, EUA), política americana que serviu como embaixadora dos EUA nas Nações Unidas (2017-18) na administração do Pres. norte-americano Donald Trump. Ela foi a primeira mulher a servir como governadora da Carolina do Sul (2011-17).

Perguntas Top

Como foi a infância de Nikki Haley?

Nikki Haley cresceu em Bamberg, Carolina do Sul, como filha de imigrantes Punjabi Sikh, a primeira a viver em Bamberg. Seu pai era professor na Voorhees College, e sua mãe dirigia a Exotica, um negócio independente de roupas. Haley fez a contabilidade da Exotica desde os 13 anos de idade até entrar na Universidade Clemson.

Como Nikki Haley tem sido influente?

Nikki Haley serviu na Carolina do Sul como representante estadual de 2005 a 2011 e como governadora de 2011 a 2017. Ela foi a primeira mulher a ser governadora na Carolina do Sul e a segunda governadora indiana americana nos Estados Unidos. Ela foi embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas de 2017 a 2018.

O que fez Nikki Haley como governadora da Carolina do Sul?

Nikki Haley, uma republicana, foi eleita governadora com o apoio do crescente Partido do Chá conservador. Ela se concentrou em criar empregos e cortar os impostos das pequenas empresas. Haley apoiou novas leis de identificação de eleitores e se opôs ao reassentamento de refugiados sírios na Carolina do Sul. Ela recebeu elogios bipartidários por suas ações após o tiroteio na igreja de Charleston em 2015.

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Como Nikki Haley respondeu após o tiroteio na igreja de Charleston?

Em 2015 nove congregantes negros foram mortos em uma igreja histórica de Charleston. O assassino admitiu ter motivos racistas. Como governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley apoiou a sua execução. Haley foi pressionada a retirar a Bandeira de Batalha Confederada dos terrenos da Casa do Estado por causa do seu simbolismo racista. Embora antes ambivalente sobre ela, ela defendeu com sucesso a sua remoção.

Que problemas Nikki Haley enfrentou como embaixadora dos EUA nas Nações Unidas?

Como embaixadora de 2017 a 2018, Nikki Haley apoiou as fortes relações EUA-Israel. Ela denunciou regularmente a Coreia do Norte, o Irão e o acordo nuclear iraniano de 2015. Ela apoiou a retirada dos EUA do Acordo Climático de Paris. Haley correu contra o Pres. Donald Trump com sua condenação da intromissão eleitoral russa e seu apoio à OTAN.

Os pais de Randhawa eram imigrantes indianos que eram donos de uma pequena loja de bens estrangeiros que evoluiu para um enorme sucesso de vestuário e de presentes. Ela começou a trabalhar lá ainda adolescente e, depois de estudar contabilidade na Universidade Clemson (B.S., 1994), ela continuou no negócio da família. Em 1996, casou-se com Michael Haley, que mais tarde serviu na Guarda Nacional e foi destacado durante a Guerra do Afeganistão. Em 2004, Nikki ganhou um assento na Câmara dos Deputados do estado, fazendo campanha em uma tradicional plataforma republicana que incluía cortes de impostos, controles de imigração e restrições ao aborto. Ela tomou posse no ano seguinte e foi reeleita em 2008.

Em 2010 Haley concorreu para governador da Carolina do Sul, ganhando o apoio do movimento Tea Party, notadamente Sarah Palin. Foi uma campanha amarga – com Haley sendo sujeita a calúnias raciais e acusações de infidelidade – mas ela derrotou os candidatos mais experientes nas primárias e foi para ganhar as eleições gerais. Quando tomou posse em 2011, ela fez história como a primeira mulher e a primeira pessoa de uma minoria étnica a ocupar o cargo de governadora. Durante seu primeiro mandato, a economia da Carolina do Sul cresceu de forma constante à medida que a taxa de desemprego caiu. Haley ganhou facilmente a reeleição em 2014.

Em 2015 Haley atraiu a atenção nacional depois que Dylann Roof, um homem branco, abriu fogo durante uma reunião de estudo bíblico na Igreja Episcopal Emanuel Africana Metodista em Charleston, matando nove afro-americanos. Roof alegou mais tarde que esperava começar uma guerra racial e, nas semanas seguintes, foi exercida pressão para retirar a bandeira confederada – percebida por alguns como símbolo de racismo – do Capitólio do Estado. Embora ela tivesse anteriormente descartado chamadas para removê-la, na esteira da tragédia Haley liderou com sucesso um esforço para que a bandeira fosse retirada.

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Em 2016 sua posição entre os republicanos continuou a subir, pois ela foi selecionada para dar a resposta do partido ao discurso do Pres. norte-americano Barack Obama sobre o Estado da União. Durante as eleições presidenciais daquele ano, Haley endossou o senador americano Ted Cruz e criticou o eventual vencedor republicano Trump, condenando, nomeadamente, o seu apelo à proibição dos muçulmanos. Em novembro de 2016, porém, o presidente eleito Trump a escolheu para servir como embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas. Apesar de ter pouca experiência em política externa, ela foi facilmente confirmada pelo Senado em janeiro de 2017 com uma votação de 96 a 4. Imediatamente depois ela renunciou ao cargo de governadora da Carolina do Sul.

Como embaixadora da ONU, Haley desenvolveu uma reputação de ser franca, especialmente em relação ao Irã e à Coréia do Norte, que estavam ambos buscando programas nucleares. Em 2018 ela apoiou a decisão da Trump de se retirar do acordo nuclear (2015) com o Irã, embora os outros signatários (China, França, Rússia, Alemanha e Reino Unido) tenham sinalizado que estavam comprometidos com o acordo. Haley também declarou que os Estados Unidos “nunca aceitariam uma Coreia do Norte nuclear” e que o regime da Coreia do Norte seria “totalmente destruído” no caso de uma guerra. Haley, que havia dito a Trump que planejava falar o que pensava, também contradisse ocasionalmente o presidente e outros na sua administração. Ela criticou muito a interferência russa nas eleições presidenciais americanas de 2016, chamando-a de “guerra”. Em outubro de 2018 Haley anunciou que estava renunciando ao cargo de embaixadora da ONU, e deixou o cargo em dezembro.

Em 2019 Haley entrou para o conselho de administração da Boeing, mas renunciou no ano seguinte, opondo-se à decisão da empresa de buscar uma ajuda do governo federal durante a pandemia da COVID-19. Haley escreveu as autobiografias Can’t Is Not a Option (Não pode ser uma opção): My American Story (2012) e With All Due Respect: Defendendo os Estados Unidos com Grão e Graça (2019); neste último, ela relatou o seu mandato como embaixadora da ONU.

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