Proliferação nuclear

Epecificamente, a disseminação de armas nucleares e, mais genericamente, a disseminação de tecnologia e conhecimentos nucleares que possam ser utilizados para fins militares. A maior preocupação é dada à proliferação horizontal: a disseminação de armas nucleares para Estados que ainda não as possuem. A proliferação vertical – o aumento do número ou da dispersão de armas nucleares pelos Estados com armas nucleares – tornou-se menos preocupante desde o fim da corrida armamentista das superpotências, embora o lento desarmamento seja uma preocupação para os Estados não nucleares. A proliferação nuclear é controlada pelo Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), que reconhece cinco Estados nucleares. Contudo, alguns Estados permanecem fora do tratado e desenvolveram capacidades nucleares. Cada vez mais, a perspectiva de armas nucleares nas mãos de organizações terroristas, como a Al-Qaeda, está criando preocupação. A proliferação nuclear é amplamente considerada um problema devido ao receio de que aumente a probabilidade de uso de armas nucleares. Alguns argumentam que a proliferação nuclear poderia aumentar a segurança internacional ao espalhar os efeitos paralisantes da dissuasão em regiões que, de outra forma, teriam uma alta probabilidade de guerra convencional recorrente. Devido à estreita ligação entre a tecnologia nuclear civil e militar, muitos Estados são capazes de reduzir o tempo necessário para adquirir uma arma nuclear, adquirindo uma série de tecnologias nucleares para fins civis. Vários Estados já atingiram o status de limiar, no qual ou têm capacidades de armas nucleares sem aviso prévio, ou poderiam desenvolvê-las extremamente rapidamente se necessário.

Claire Thomas

CT

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