Arqueologia Real

Segovia, Espanha prova a necessidade de abertura de espírito antes, durante e depois das escavações arqueológicas. Lar de um dos aquedutos romanos mais bem preservados do mundo, esta pequena cidade espanhola é rica em história e informação sobre as interacções transculturais.

Aqueduto romano em Segóvia, Espanha. Presumivelmente construído 112 d.C., este é o local de muitos artefactos arqueológicos, ecofactos e características.

Este aqueduto é representativo de características arqueológicas, ou alterações feitas pelo homem da paisagem que não podem ser movidas, dentro de locais de actividade humana passada que aludem às rotinas diárias, processos e valores das gerações passadas (Renfrew, 40). Os aquedutos, em particular, funcionam como evidência do comércio interestatal e da estrutura social, tanto social como geograficamente. Aqueles que viviam mais perto do aqueduto colheram os benefícios da sua presença e acabaram por ser relativamente favorecidos. Após a construção do aqueduto, o desenvolvimento urbano seria executado em relação à sua localização. Hoje, Segóvia leva em consideração o aqueduto ativo ao expandir a cidade e planejar celebrações de sua história e cultura.

Segóvia, Espanha com o aqueduto romano atravessando o centro da cidade.

A existência do aqueduto se estende mais para a história do que se acreditava anteriormente. Recentemente, uma equipa de arqueólogos descobriu um artefacto das fundações do aqueduto a partir de uma escavação que remonta a 1998. A descoberta de uma “antiga moeda romana cunhada entre 112 e 116 d.C.” aludia à existência de relações romanas dentro de Segóvia antes da linha do tempo original, (Martín, El País). Esta descoberta sublinha a importância de avaliar os artefactos, ecofactos, características e palimpsestos de sítios arqueológicos em relação uns aos outros, a fim de moldar as descobertas com base em pistas contextuais.

Não só esta descoberta aponta para a idade de Segóvia como um todo, mas também é representativa das actividades diárias e das estruturas sociais. A moeda romana prova que a civilização na época tinha um sistema de comércio estruturado envolvendo moeda monetária tangível, em vez de, ou juntamente com, a troca. Ela alude à natureza afluente da antiga Segóvia e enfatiza a valorização da eficiência e do comércio dentro da cidade sob influência romana. O fato de que o aqueduto ainda está em uso hoje apenas prova que valores similares em torno do comércio e da eficiência permanecem. Portanto, os conceitos errados sobre “civilizações perdidas” que remontam à AD provam ser falsos com base em várias evidências, sendo o uso do aqueduto o mais proeminente. Isto enfatiza a necessidade de constante desenvolvimento e abertura de espírito na pesquisa, a fim de fornecer pistas de contexto sobre a história do mundo. O conhecimento do passado ajudará a compreender o presente e o futuro, uma vez que o “tempo” funciona ciclicamente. É importante redescobrir constantemente o mundo dentro de novos contextos e continuar a fazer perguntas críticas.

Sources:

PAÍS, EL. “Era do Aqueduto de Segóvia Revisado após a Descoberta da Moeda Antiga”. EL PAÍS, Síguenos En Síguenos En Twitter Síguenos En Facebook Síguenos En Twitter Síguenos En Instagram, 1 Nov. 2016, elpais.com/elpais/2016/11/01/inenglish/ 1477997248_304960.html.

Renfrew, Colin, e Paul G. Bahn. Archaeology Essentials: teorias, métodos, prática. 3ª ed. Londres: Thames & Hudson, 2015.

Foto Fontes:

Fletcher, Taylor. “Safe Travels >>>”. Pinterest, 4 Nov. 2013, www.pinterest.com/pin/ 170996117075648596/.

Outras Leituras:

“Aqueduto de Segóvia”. World Monuments Fund, www.wmf.org/project/aqueduct-segovia.

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