Brad Pitt

1987–1993: Primeiros trabalhosEditar

Enquanto lutava para estabelecer-se em Los Angeles, Pitt teve aulas particular de teatro com o professor britânico Roy London, e teve vários biscates, trabalhando por um tempo como motorista e depois de “vestir-se de mascote” para a rede de restaurante “El Pollo Loco” para pagar suas aulas.

Sua carreira de ator começou em 1987, fazendo pequenas pontas sem aparecer nos créditos finais nos filmes No Way Out, No Man’s Land e Less Than Zero. Sua estreia na televisão foi em maio do mesmo ano com um papel convidado em dois episódios na soap opera Another World. Em novembro do mesmo ano, Pitt teve uma aparição convidada na sitcom Growing Pains. Ele apareceu em quatro episódios da série de televisão Dallas, entre dezembro de 1987 a fevereiro de 1988, como Randy, o namorado de Charlie Wade. Posteriormente, em 1988, fez uma aparição no drama policial da Fox 21 Jump Street.

No mesmo ano, Pitt ganhou seu primeiro papel principal no filme americano-iugoslavo The Dark Side of the Sun, no qual interpretou um jovem americano que a família atravessara o mar Adriático para encontrar um remédio para sua doença de pele. No entanto, o filme foi não lançado naquele ano devido a eclosão da Guerra de Independência da Croácia, sendo lançado somente em 1997, quase uma década depois. Pitt fez duas aparições cinematográficas em 1989: a primeira foi como coadjuvante na comédia Happy Together; a segunda foi num papel de destaque no filme de terror Cutting Class, sendo seu primeiro filme a ser lançado nos cinemas. Posteriormente, fez aparições nas séries Head of the Class, Freddy’s Nightmares, Thirtysomething e novamente em Growing Pains.

Pitt foi contratado para o papel de Billy Canton, um viciado em drogas que se aproveita de uma jovem fugitiva (interpretada por Juliette Lewis), no telefilme da NBC Too Young to Die? (1990). Escrevendo para a Entertainment Weekly, Ken Tucker afirmou: “Pitt é um magnífico canalha em seu papel como o namorado bandido, olhando e se portando como um malvado John Cougar Mellencamp, ele é realmente assustador”. No mesmo ano, o ator co-estrelou seis episódios do drama Glory Days e ganhou um papel coadjuvante no telefilme The Image. Sua próxima aparição foi no filme Across the Tracks (1991), no qual interpretou Joe Maloney, um corredor do ensino médio que tem um irmão criminoso, interpretado por Rick Schroder.

Depois de anos em papéis coadjuvantes no cinema e frequentes aparições como convidado na televisão, Pitt ganhou amplo reconhecimento por sua atuação no filme Thelma and Louise (1991), em que representou J.D., um cowboy e pequeno criminoso que faz amizade com Thelma (Geena Davis). Sua cena de amor com Davis foi citada como o momento que o definiu como um símbolo sexual. Depois deste filme, estrelou Johnny Suede (1991) e o filme em live-action/animação Cool World (1992), embora este não contribuiu para a sua carreira, já que recebera críticas negativas e fora um fracasso na bilheteria. Pitt assumiu o papel de Paul Maclean no filme biográfico A River Runs Through It (1992), dirigido por Robert Redford. Seu desempenho foi descrito por Janet Mock, da People, como digno de carreira, provando que ele pode ser mais do que “um bom rapaz com chapéu de cowboy “. Ele admitiu que sentiu-se pressionado durante as filmagens e considerou uma de suas “performances mais fracas. É tão estranho que acabou por ser aquela que recebi mais atenção “, e acreditou que seu progresso foi devido trabalhar com um elenco e equipe talentosos, e comparou trabalhar com Redford com jogar tênis, dizendo que “quando tu jogas com alguém melhor do que si, o teu jogo melhora”.

Em 1993, Pitt trabalhou novamente com Juliette Lewis no filme Kalifornia, no qual interpretou Early Grayce, um assassino em série e namorado da personagem de Lewis. Sobre sua atuação, Peter Travers, da revista Rolling Stone, considerou “excelente, cheia de charme juvenil e termina exalando ameaça pura”, ao passo que Roger Ebert publicou: “Pitt e Lewis dão duas das interpretações mais angustiantes e convincentes que eu já vi”. O ator também chamou a atenção por uma breve aparição no sucesso True Romance, como Floyd, que aliviou grande parte da tensão do filme. No mesmo ano, ganhou um prêmio da Associação Nacional de Proprietários de Teatro na categoria de “Estrela Masculina do Amanhã”.

1994–1998: Sucesso críticoEditar

O ano de 1994 marcou um grande avanço na carreira de Pitt. Seu primeiro filme no ano foi Interview with the Vampire: The Vampire Chronicles, baseado no livro homônimo da escritora Anne Rice, estrelando como o vampiro Louis de Pointe du Lac, ao lado de Tom Cruise, Kirsten Dunst, Christian Slater e Antonio Banderas. Apesar de ganhar dois MTV Movie Awards na cerimônia de 1995, seu desempenho foi mal recebido. De acordo com o Dallas Observer, “Pitt … é uma grande parte do problema . Quando os diretores mostram seu lado arrogante, sombrio e folclórico … é divertido assisti-lo. Mas não há nada que insinua seu sofrimento interior ou mesmo a autoconsciência, o que o torna Louis um chato”.

Após o lançamento do filme, o ator estrelou Legends of the Fall (1994), baseado na novela de 1979 de mesmo título de Jim Harrison, ambientado no oeste norte-americano durante as quatro primeiras décadas do século XX. Interpretando Tristan Ludlow, filho do coronel William Ludlow (Anthony Hopkins), um imigrante Cornish, Pitt recebeu sua primeira indicação aos Prêmios Globo de Ouro na categoria Melhor Ator em Filme Dramático. Embora a recepção do filme tenha sido mista, muitos críticos de cinema elogiaram a performance do ator. Janet Maslin, do The New York Times, disse: “A mistura tímida de atuação e de comportamento de Pitt é uma pena, já que a superficialidade do filme se interpõe em seu caminho”. Deseret News afirmara que o filme estabeleceria a reputação de Pitt como ator de papéis principais.

Pitt (esquerda) no set de Seven Years in Tibet

Em 1995, Pitt estrelou juntamente com Morgan Freeman e Gwyneth Paltrow o suspense Seven, no papel do detetive David Mills que persegue um assassino em série. Ele chamou-o de um ótimo filme e declarou que o papel ampliaria seus horizontes na atuação e também expressou seu desejo de afastar-se “da imagem de garoto bonito para interpretar alguém com falhas”. Seu desempenho foi bem recebido pela crítica. Variety disse que foi o seu melhor, e destacou sua capacidade de realizar um “trabalho determinado, enérgico e credível” como o detetive. O filme ganhou 327 milhões de dólares na bilheteria mundial. Após o sucesso de Seven, Pitt ganhou o papel de Jeffrey Goines no filme de ficção científica Twelve Monkeys, que recebeu críticas predominantemente positivas, particularmente para seu desempenho. Janet Maslin declarou que Monkeys é “feroz e perturbador” e chamou a performance de Pitt de “surpreendentemente frenética”, concluindo que “eletrifica Jeffrey com um magnetismo estranho que se torna importante posteriormente”. Ele ganhou o Prêmio Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante e recebeu sua primeira indicação ao Oscar na mesma categoria.

No ano seguinte, teve um papel no drama Sleepers (1996), baseado no romance de mesmo nome do escritor Lorenzo Carcaterra. No filme The Devil’s Own (1997), Pitt estrelou como Rory Devany, um terrorista do Exército Republicano Irlandês Provisório, e precisou aprender sotaque irlandês. A opinião crítica foi mista em relação ao seu sotaque; “Pitt encontra o tom certo de ambiguidade moral, mas às vezes o seu sotaque irlandês é tão convincente que é difícil de entender o que ele diz”, escreveu o San Francisco Chronicle. Por sua vez, uma jornalista do The Charlestone Gazette opinou que seu sotaque melhorou no decorrer do filme. The Devil’s Own arrecadou 140 milhões de dólares em todo o mundo, mas foi um fracasso crítico. Nesse mesmo ano, ele interpretou o montanhista austríaco Heinrich Harrer no filme Seven Years in Tibet. O ator treinou por meses para o papel, o que exigiu uma prática significativa de alpinismo e trekking, e escalou montanha na Califórnia e nos Alpes com com seu co-estrela David Thewlis. Por causa dos temas de nacionalismo tibetano no filme, o governo chinês proibiu Pitt e Thewlis a entrarem no país. O filme recebeu críticas mistas, e foi considerado um sucesso.

Em 1998, Pitt estrelou no filme de fantasia Meet Joe Black, onde fez a personificação da morte, que habitava no corpo de um jovem para aprender o que é ser humano. O filme recebeu críticas mistas, e muitos criticaram o desempenho do ator. Segundo Mick LaSalle, do San Francisco Chronicle, Pitt foi incapaz de “fazer a audiência acreditar que ele conhecia todos os mistérios da morte e da eternidade”. Roger Ebert afirmou que ele “é um bom ator, mas essa performance é um erro de cálculo”.

1999–2003: Reconhecimento internacionalEditar

Em 1999, Pitt ganhou o papel de Tyler Durden no filme Fight Club, uma adaptação cinematográfica do romance homônimo de Chuck Palahniuk, dirigido por David Fincher. Para interpretar o papel, ele tomou aulas de boxe, taekwondo e grappling, e também permitiu que fosse quebrado um pouco de seus dentes da frente, que foram restaurados ao termino das filmagens. Durante a divulgação, o ator disse que o objetivo do filme não foi necessariamente incentivar a agressão pessoal, mas foi “ter uma experiência de como si se sairia numa luta.” Fight Club estreou no Festival Internacional de Cinema de Veneza de 1999. Apesar das reações polarizadas dos críticos, o desempenho de Pitt foi amplamente elogiado. Paul Clinton, da CNN, destacou a natureza arriscada e bem sucedida do filme, enquanto Variety comentou sobre a capacidade de Pitt de ser “legal, carismático e mais dinamicamente físico, talvez do que … seu papel revelação em Thelma and Louise”. Apesar de não atingir às expectativas do estúdio nas bilheteiras, Fight Club tornou-se um filme cult após o lançamento em DVD em 2000.

Pitt em dezembro de 2001

Seu próximo trabalho foi em Snatch (2000), que recebeu avaliações mistas pelos críticos; no entanto, elogiaram o desempenho de Pitt. Mick LaSalle disse que o ator foi ideal para interpretar um irlandês cujo sotaque é tão rico que nem mesmo os britânicos conseguem entendê-lo”, acrescentando que, antes de Snatch, Pitt tinha sido preso a papéis que exigiam introspecção, mas recentemente ele encontrou sua vocação em ultrajantes comédias de humor negro que exigem extroversão”; enquanto Amy Taubin, do The Village Voice, afirmou que o ator “alcançou o máximo de seu cômico em um papel ridículo”.

No ano seguinte, o artista estrelou ao lado de Julia Roberts a comédia romântica The Mexican, um filme que obteve avaliações mistas, mas que foi um êxito na bilheteria. Seu próximo papel foi no filme de espionagem Spy Game (2001), no qual interpretou Tom Bishop, um operador da Divisão de Atividades Especiais da CIA cujo guardião é Nathan Muir (Robert Redford). Publicando no Salon.com, Mark Holcomb apreciou o filme, embora tenha notado que nem Pitt nem Redford forneceram “muita conexão emocional para o público”. Em 22 de novembro de 2001, Pitt participou como um ator convidado no episódio “The One with the Rumor” da oitava temporada da série de televisão Friends, interpretando um homem com raiva de Rachel Green, interpretada por Jennifer Aniston, a quem Pitt estava casado na época. Sua atuação recebeu críticas variadas dos analistas de televisão, e posteriormente foi indicado ao Emmy de 2002 na categoria de Melhor Ator Convidado em Série de Comédia. Em dezembro, ele interpretou Rusty Ryan no filme Ocean’s Eleven, uma refilmagem do filme de 1960 de mesmo nome, no qual atuou ao lado de George Clooney, Matt Damon, Andy García e Julia Roberts. Bem recebido pela crítica, Ocean’s Eleven foi grande sucesso na bilheteria, ganhando 450 milhões de dólares em todo o mundo.

Em fevereiro de 2002, Pitt apareceu em dois episódios da série de comédia da MTV Jackass; no primeiro, correu pelas ruas de Los Angeles com vários membros do elenco disfarçado de gorila; no segundo episódio, encenou seu próprio sequestro. No mesmo ano, teve um pequeno papel em Confessions of a Dangerous Mind, filme de estreia de Clooney como diretor. Fez seu primeiro trabalho como dublador em 2003, quando dublou a voz do protagonista do filme de animação da DreamWorks Sinbad: Legend of the Seven, e, em seguida, dublou Patch, irmão de Boomhauer, na série de animação satírica king of the Hill.

2004–2018: Sucesso comercialEditar

Pitt teve dois grandes papéis no cinema em 2004. Estrelando primeiramente o épico Troy, baseado na Ilíada, como Aquiles. O ator passou seis meses de treinamento com espadas antes das filmagens, e durante as gravações, sofreu uma lesão no tendão de Aquiles, atrasando-as por várias semanas. Com uma arrecadação mundial de 497 milhões de dólares, Troia foi o maior sucesso de sua carreira até então. Para o The Washington Times, Stephen Hunter afirmou que Pitt se destacou num papel tão exigente. Troia foi o primeiro filme produzido pela Plan B Entertainment, uma empresa de produção cinematográfica que Pitt havia fundada dois anos antes com Jennifer Aniston e Brad Gray, CEO da Paramount Pictures. Posteriormente, retornou como Rusty Ryan na sequência Ocean’s Twelve, que angariou 362 milhões de dólares. Sua dinâmica com Clooney foi descrita por Paul Clinton, da CNN, como “a melhor química masculina desde Paul Newman e Robert Redford “.

Em 2005, Pitt voltou ao grande sucesso de bilheteria com a comédia de ação Mr. & Mrs. Smith, na qual estrelou ao lado de Angelina Jolie, como um casal que descobre que ambos são assassinos secretos cuja missão é matar um ao outro. O filme recebeu críticas mistas, mas foi geralmente elogiado pela química entre Pitt e Jolie. O crítico Colin Covert, do Star Tribune, observou que “enquanto a história parece desorganizada, o filme ganha um charme gregário, energia alucinante e muita química dos protagonistas”. Roger Ebert disse: “O que faz o filme funcionar é que Pitt e Jolie se divertem juntos na tela, e eles são capazes de encontrar um ritmo que lhes permite ser subestimados e divertidos, mesmo durante as tramas mais alarmantes.” A produção arrecadou 478 milhões de dólares em todo o mundo, tornando-se a sétima maior bilheteria do ano.

O ator em 2007

Seu próximo longa-metragem foi o drama Babel (2006), dirigido por Alejandro González Iñárritu e co-estrelado por Cate Blanchett. O desempenho de Pitt foi bem recebido pela crítica. O Seattle Post-Intelligencer disse que ele foi credível e que deu visibilidade ao filme. Mais tarde, o ator disse que esse papel tinha sido uma das melhores decisões de sua carreira. O filme foi exibido em uma apresentação especial no Festival de Cannes de 2006 e em seguida no Festival Internacional de Cinema de Toronto. Babel recebeu sete indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro, ganhando neste último a categoria de Melhor Drama e o ator foi indicado para Melhor Ator Coadjuvante. No mesmo ano, sua empresa, Plan B Entertainment, produziu The Departed, que ganhou o Oscar de Melhor Filme. Pitt foi tido nos créditos finais como produtor; no entanto, apenas Graham King foi considerado elegível para ganhar o prêmio.

Pitt reprisou seu papel como Rusty Ryan no filme Ocean’s Thirteen (2007), que, embora menos lucrativo do que os dois anteriores, ganhou 311 milhões de dólares na bilheteria internacional. Seu próximo papel foi em The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (2007), uma adaptação do romance de mesmo escrito por Ron Hansen, onde interpretou o fora-da-lei Jesse James. Dirigido por Andrew Dominik e produzido pela Plan B Entertainment, o filme estreou no Festival de Cinema de Veneza de 2007, no qual ganhou o prêmio Coppa Volpi de Melhor Ator. “Pitt desempenhou um papel assustador e carismático”, disse Lewis Beale, do Film Journal International. Durante a promoção do filme no festival, o ator teve que se retirar rapidamente depois de sofrer um ataque de um fã que o empurrara.

Pitt na estreia de Burn After Reading em agosto de 2008

A próxima aparição de Pitt foi na comédia de humor negro Burn After Reading (2008), sua primeira colaboração com os irmãos Coen. O filme teve uma recepção positiva dos críticos, com The Guardian chamando-o de “uma comédia de espião bem planejada e conspirada”, observando que a performance de Pitt foi uma das mais engraçadas. Posteriormente, ele foi eleito para personificar Benjamin Button, o protagonista do filme The Curious Case of Benjamin Button (2008), baseado em um conto homônimo lançado em 1921 pelo escritor F. Scott Fitzgerald, dirigido por David Fincher. A história é sobre um homem que nasceu “velho” e vai rejuvenescendo com o passar do tempo, e, de acordo com Michael Sragow, do The Baltimore Sun, o desempenho sensível de Pitt tornou Benjamin Button uma “obra-prima atemporal”. Este trabalho lhe rendeu sua primeira indicação aos Prêmios Screen Actors Guild, bem como a sua quarta nomeação aos Globos de Ouro e uma segunda indicação ao Oscar, todas na categoria de “Melhor Ator”. O filme, por sua vez, recebeu treze indicações ao Oscar e arrecadou 329 milhões de dólares em todo o mundo.

Em 2009, o ator estrelou Inglourious Basterds, dirigido por Quentin Tarantino, na qual interpretou o tenente Aldo Raine, um lutador americano pelejando contra os nazistas que ocuparam a França durante a Segunda Guerra Mundial. O filme foi um sucesso na bilheteria, ganhando 311 milhões de dólares em todo o mundo, e na crítica, e recebeu vários prêmios e indicações, incluindo oito indicações ao Oscar e dez indicações aos Prêmios Critics’ Choice Movie, vencendo, inclusive, Melhor Elenco. Em seguida, ele dublou a personagem Metro Man no filme de animação Megamind (2010).

Estrelou, ao lado de Sean Penn e Jessica Chastain, o drama The Tree of Life (2011), que ganhou a Palma de Ouro, no Festival de Cannes. Sobre sua atuação, Jason Solomons, do The Guardian, descreveu-o como “soberbo” e “excelente do início ao fim”. Nesse mesmo ano, estrelou como Billy Beane, gerente geral do Oakland Athletics, no filme Moneyball, baseado no livro de mesmo nome escrito por Michael Lewis. Pitt foi indicado ao Oscar, ao Prêmio Screen Actors Guild, aos Globos de Ouro e ao Satellite Award na categoria de “Melhor Ator”.. Seu próximo papel foi como o assassino Jackie Cogan em Killing Them Softly (2012).

Em Berlim na estreia de Inglourious Basterds em 2009

Em 2013, Pitt produziu e estrelou World War Z, um suspense sobre um apocalipse zumbi, baseado no romance literário de mesmo nome de Max Brooks. Com arrecadação de 540 milhões de dólares em todo o mundo, World War Z tornou-se o filme de maior sucesso comercial de sua carreira. Ainda em 2013, ele produziu e desempenhou um pequeno papel em 12 Years a Slave, um drama histórico baseado na autobiografia homônima de 1853 de Solomon Northup. O filme recebeu aclamação da crítica e foi nomeado a nove Óscares, ganhando três, incluindo o de Melhor Filme. O ator também teve um papel coadjuvante em The Counselor, dirigido por Ridley Scott.

Pitt estrelou Fury (2014), um filme baseado na Segunda Guerra Mundial, dirigido e escrito por David Ayer, e co-estrelado por Shia LaBeouf, Logan Lerman, Jon Bernthal e Michael Peña. Foi lançado em 17 de outubro de 2014 e tornou-se um sucesso comercial e crítico; arrecadou mais de 211 milhões de dólares em todo o mundo e recebeu críticas positivas.

Em 2015, Pitt estrelou com sua até então esposa, Jolie, na terceira direção dela, By the Sea, um drama marital sobre um casamento em crise. O filme foi sua primeira colaboração desde Mr. & Mrs. Smith. O próximo papel do ator veio com o drama biográfico The Big Short, o qual ele também produziu. O filme foi nomeado para cinco Prêmios da Academia, incluindo Melhor filme, fazendo que Pitt ganhasse sua terceira nomeação ao Oscar como produtor. Em 2016, Pitt estrelou o suspense romântico Allied, de Robert Zemeckis, no qual ele interpreta um espião assassino que se apaixona por uma espiã francesa (interpretada por Marion Cotillard) durante uma missão para matar um oficial alemão durante a Segunda Guerra Mundial. Em seguida, ele estrelou a comédia satírica War Machine. Em 2016, foi anunciado que Pitt estrelará a sequência de World War Z, com data de lançamento inicialmente prevista para 9 de junho de 2017; no entanto, no início daquele ano, foi anunciado que estava sem previsão de lançamento. Em junho, foi confirmado que David Fincher dirigi-lo-á, marcando a quarta colaboração entre eles. O ator teve um papel recorrente como meteorologista no programa de entrevistas noturno The Jim Jefferies Show ao longo de 2017.

2019–presente: Once Upon a Time in Hollywood e projetos futurosEditar

Em 2019, Pitt estrelou o épico Ad Astra, no qual ele interpreta Roy McBride, um engenheiro espacial que viaja pelo interior de um sistema solar sem lei para encontrar seu pai desaparecido, interpretado por Tommy Lee Jones, e fez Cliff Booth, um dublê, ao lado de Leonardo DiCaprio, no filme Once Upon a Time in Hollywood, pelo qual foi elogiado pela crítica e ganhou, em 2020, seu segundo Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante, BAFTA, Critics’ Choice, Screen Actors Guild e Oscar, sendo esta sua primeira estatueta por atuação. Ainda em 2020, foi indicado ao Emmy de Melhor Ator Convidado em Série de Comédia por sua participação no Saturday Night Live, onde interpretou o médico Anthony Fauci.

No ínicio de 2021, começou a gravar o filme de ação Bullet Train, seu papel é de um assassino.

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